TIREÓIDE, TAXA METABÓLICA E EXERCÍCIO

TIREÓIDE, TAXA METABÓLICA E EXERCÍCIO

A tireoide é uma glândula que fica atrás da traqueia, tem um formato de H e secreta dois hormônios, o T3 (triiodotironina) e o T4 (tetraiodotironina). Ele tem estes nomes pois são formados por dois aminoácidos tirosina e três agrupamentos iodetos.

            A função do T3 e T4 é a regulação da taxa metabólica. Há um aumento no catabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas sempre que aumentarmos o metabolismo. Isso significa um  aumento de T3 e T4.

Hipertireoidismo: Há secreção maior do hormônio. Aumenta o metabolismo, maior a frequência cardíaca, maior a pressão arterial, aumenta a temperatura geral (rubor) e apresenta sudorese. Outra característica é a exoftalmia (olhos saltados) além de emagrecimento acentuado.

Hipotireoidismo: Há secreção menor do hormônio. Apresenta baixa taxa metabólica, em consequência há ganho de peso. Outras marcas: hipotensão e lapsos de memória.

Na mulher a partir dos 40 anos são normais dosagens menores de T3 e T4. Com tendência para um progressivo hipotireoidismo.

Para a síntese do hormônio da tireoide precisamos de iodo. O Bócio é uma doença relacionada a falta de iodo, causando hipertrofia da tireoide.

T3 e T4 e o exercício

Durante o exercício físico observa-se um grande aumento dos valores de t3 e t4 aumentando o metabolismo, ao final do exercício nota-se uma queda além dos valores normais, em seguida um novo aumento e por fim a manutenção dos valores normais. Isso mostra que o exercício físico aumenta a taxa metabólica catabolizando gorduras e outros substratos. Aliando-se a isso uma dieta hipocalórica é possível reverter quadros de sobrepeso e obesidade.

Pessoas que iniciam uma dieta e após algum tempo deparam-se com um platô, ou seja, a perda de peso é dificultada e não acontece, aconselha-se o início da prática de exercício físico, pois o exercício irá aumentar a concentração de hormônios tireoideanos aumentando também o metabolismo basal e tornando-se apto então a perda de peso. Esse platô inicial deve-se à adequação dos hormônios à nova ingesta calórica, admitindo ser a necessidade energética.