RESUMO DA AULA DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO SOBRE O CONTEÚDO
Síntese Proteica
Blog referente à disciplina Fisiologia do Exercício do Prof. Dr. Álvaro Reischak de Oliveira. Alunos: Daiane, Guilerme Chaves e Rafael.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
UM POUCO MAIS SOBRE SÍNTESE PROTEICA!
RESUMO DA AULA DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO SOBRE O CONTEÚDO
Síntese Proteica
Proteína é a estrutura de uma grande cadeia de aminoácidos
que pode ser usada como energia.
Em jejum cai a glicose e quando isso acontece a pessoa
degrada glicogênio e se este for
esgotado a proteína é degradada e o aminoácidos
do tipo alanina é liberado.
O sistema nervoso só utiliza glicose como fonte de energia
então, se degrada a proteína.
Como eu sintetizo a proteína?
DNA:
·
Carrega
informações ganéticas
·
As
mitocôndrias carregam o DNA
·
Ácido
·
23
cromossomos organizados
·
Bases do
DNA: adenina, timina, citosina,
guanina
O que é GENE?
Uma sequencia de bases que
sintetizam a proteína. Sendo que, 97% do DNA é não gênico, ou seja, não
sintetiza proteína.
Estimulo do musculo: Endócrino ou mecânico.
Quando chegar o estímulo no DNA ele vai abrir a parte da fita
que contém a informação- RNA- acido.
RNA:
·
MENSAGEIRO-
atravessa o núcleo e vai para o citoplasma (retículo endoplasmático rugoso)
onde contém ribossomos e transporta até o RNA mensageiro que utiliza a
proteína.
·
Única
fita que pode ir no lugar da timina é duracil.
·
Remover
a porção não-gênica- intrônica ou intron remove por SPLACE.
·
CÓDON-
unidade codificadora com uma sequencia de 3 bases que codificam um ÚNICO
aminoácido.
·
As
sequencias de aminoácidos é formada por códons.
·
a mensagem contida no RNAm é decodificada e o
ribossomo a utiliza para sintetizar a proteína de acordo com a informação dada.
·
O fim do processo se dá quando o ribossomo passa
por um códon de terminação e nenhum RNAt entra no ribossomo, por não terem mais
sequencias complementares aos códons de terminação. Então, o ribossomo se solta
do RNAm, a proteína específica é formada e liberada do ribossomo.
SAIBA MAIS:
·
Para formar uma proteína de 60 aminoácidos, por
exemplo, é necessário 1 RNAm, 60 códons (cada um corresponde a um aminoácido),
180 bases nitrogenadas (cada sequência de 3 bases dá origem a um aminoácido), 1
ribossomo e 60 RNAt (cada RNAt transporta um aminoácido). Pode-se notar, então,
que se trata de um processo altamente complexo, já que há a intervenção de
vários agentes.
·
Um
pequena modificação no DNA pode ter um resultado estranho.
·
Radiação
desorganiza o DNA podendo destruir ou substituir.
·
Trissomia no cromossomo 21: SÍNDROME DE DOWN.
·
As
proteínas estão em todos os tecidos.
Síntese Proteica
Síntese Proteica
O DNA possui dois filamentos com Bases. Um dos filamentos é transcrito
para um novo filamento, o qual será chamado de RNA mensageiro (RNAm). Após toda
transcrição o RNAm sai do Núcleo através da Membrana Nuclear e através do
Citoplasma ele segue até o Retículo Endoplasmático Rugoso. O qual possui os
Ribossomos e que irá fazer a tradução do RNAm. A cada Códon (sequência de 3
bases) irá ser codificado um aminoácido específico. Um Códon codifica apenas um
aminoácido, mas um aminoácido pode ter mais de um códon que o codifique. Após
tradução do RNAm nos Ribossomos, há o descarte do RNAm no organismo. Onde ele
se enovela e executa outra função na mesma célula, ou é encaminhado para outra
parte do organismo para desempenhar outras funções.
Proteólise
Proteólise
Os aminoácidos
deverão ser transformados primeiro em uma forma que consiga penetrar
prontamente nas vias para a liberação de energia. Para ocorrer esta conversão,
é necessária a remoção de nitrogênio (NH2) da molécula do aminoácido. Alguns
aminoácidos quando são glicogênicos: quando são desaminados, produzem piruvato,
oxaloacetato ou malato, cada um dos quais é um intermediário para a síntese da
glicose através da gliconeogênese. Depois que o grupo amino é removido do
aminoácido, habitualmente o esqueleto de carbono residual é um dos compostos do
Ciclo de Krebs e pode contribuir para a formação de ATP.
Lipólise (Parte 2)
Lipólise (Parte 2)
O tecido adiposo
possui como função: servir como fonte de energia e como isolante térmico. Ele
existe em toda camada subcutânea (algumas localidades com mais ou menos concentração) e na parte visceral do corpo
humano. O processo no qual há a quebra de
lipídios do tecido adiposo é conhecido como Lipólise.
A gordura é
armazenada em forma de triglicerídeos no tecido adiposo:
Células adipócitas
são compostas por vários Triglicerídeos (TAG):
Antes da liberação de
energia pela gordura, a molécula de triglicerídeo é hidrolisada no citosol da
célula em seu componente glicerol e três moléculas de ácidos graxos. No nosso
organismo possuímos dois tipos de enzimas que agem no processo de quebra e
síntese dos Triglicerídeos. A primeira, responsável pela quebra de molécula, é
a Lipase Hormônio Sensitiva. Por ser sensível ao hormônio Glucagon, e este ser
estimulado pelo sono, é quando estamos dormindo que realizamos a quebra dos
triglicerídeos.
Já a segunda enzima,
responsável pela síntese do triglicerídeo, é a Lipase Lipoproteica. Por ser
sensível à Insulina, e esta ser estimulada ao se alimentar. É quando estamos
nos alimentando, que realizamos a deposição de Triglicerídeos.
Após a degradação dos triglicerídeos, os
ácidos graxos e o glicerol irão para a circulação sanguínea, porém o glicerol
não é aproveitado totalmente no tecido adiposo, já que não possui quantidade
necessária de enzima (glicerolquinase) para resintetizá-lo, e grande parte
serão captadas pelo fígado onde será utilizado como precursor da
gliconeogênese.
Já os Ácidos Graxos Livres (AGL) são
liberados e serão utilizados como fonte de energia. Por isso deverão ser
degradados nas Mitocôndrias e para isto deverão ser levados até elas. Ao se
difundirem dos adipócitos para a corrente sanguínea, fixam-se na albumina
plasmática. Então são levados para os tecidos ativos, afim de serem
metabolizados, para obtenção de energia. Ao se aproximarem de suas células
alvos, os AGL´s são transportados por difusão facilitada por proteínas
transportadoras de AGL´s (FAT/CD36 e FABP). Já dentro da célula o AGL se
juntará ao Acil, juntamente com uma liberação de energia (ATP). Formando então
o Acil CoA.
O Acil CoA é levado até a matriz
mitocondrial, para que seja feita sua oxidação. Porém a membrana interna da
mitocôndria é impermeável a coenzima A e a acil-CoA. Para a introdução dos
radicais acila na matriz mitocondrial, é utilizado um sistema específico de
transporte na face externa da membrana interna. Dentro da Mitocôndria existe a
Carnitina. Ela entra no CAT1, se acilila com o AcilCoa e sai como
Acilcarnitina. Posteriormente leva o Acil até o CAT2 e é desacilada,
tornando-se disponível para se acilar novamente e gerando um ciclo. Portanto
sua função nada mais é, que carregar o AcilCoa para dentro da Mitocôndria.
O fracionamento do Acil CoA prossegue na
mitocôndria, sendo este processo chamado de Beta Oxidação (β – Oxidação).
Durante as reações químicas da oxidação, a molécula do Acil CoA é clivada
sucessivamente em fragmentos de acetil com dois carbonos ao longo da longa
cadeia de dezesseis carbonos. Cada clivagem irá gerar um NADH e um FADH, o que
no total serão 5 ATP. Como resultado desta clivagem irá se formar um Acetil CoA
irá penetrar no Ciclo de Krebs para sofrer um metabolismo adicional e então
formará: três NADH, um FADH, um ATP, totalizando um formação de 12 ATP totais
desta reação. Quando a cadeia do Acil CoA restar apenas quatro carbonos, então
a molécula irá se fracionar novamente, formando então mais dois Acetil CoA e
posteriormente mais dois Ciclos de Krebs.
Este sistema é bioquimicamente complexo,
lento, mas de alto valor energético.
LIPÓLISE
Quando o
sangue está com concentração de glicose abaixo do normal, ele recebe glicose do
fígado resultante da quebra do glicogênio.
O fígado,
por sua vez, para manter seu nível de glicogênio estável, retira ácidos graxos
do sangue, transformando-os em glicogênio.
Quando o sangue, que teve os
ácidos graxos removidos pelo fígado, chega até a pele, esta, quebra a gordura
armazenada em seus adipócitos e a introduz no sangue sob a forma de ácidos
graxos. Portanto, Lipólise é um processo pelo qual há a degradação de lipídios
em ácidos graxos e glicerol. E a degradação de gordura, ou seja, das reservas
energéticas (triglicerídeos) para a produção de energia, onde o
triaciliglicerol deve ser hidrolisado até ácidos graxos livres e glicerol que
serão mobilizados e lançados na corrente circulatória.
domingo, 8 de setembro de 2013
METABOLISMO DO EXERCÍCIO
Transformações de energia:
Para todas as
atividades cotidianas o nosso corpo necessita de energia. Esta energia não pode
ser criada, e sim transformada, para isso necessitamos de uma fonte proveniente
de energia que dentro do nosso corpo sofrerá alguns processos e será
transformada em energia química,
mecânica, elétrica e térmica.
No corpo
humano a moeda fundamental de energia é o ATP (trifosfato de adenosina) que
como o próprio nome já diz, é uma adenosina ligada a três elementos fosfato. O
corpo humano precisa em média de 190 Kg de ATP por dia, em repouso, será que
temos tudo isso de ATP estocado em nosso corpo para consumo? A resposta é não e
a forma de obtenção desse ATP para
suprir esta demanda é o que estudaremos a seguir.
Para suprir a
demanda energética do corpo o organismo possui uma sequencia de reações
quimicas chamadas rotas metabólicas, nas quais utilizam um determinado
substrato energético a fim de extrair
dele o ATP que dará o aporte energético para a as atividades do corpo. Existem
duas classificações de rotas metabólicas:
Anaeróbia: que utiliza creatina fosfato e glicose como
fonte de energia.
Aeróbia: que
utiliza glicose, lipídios e proteínas como fonte de energia.
Neste primeiro
momento ficaremos com a rota anaeróbia como produção de energia para o corpo.
Como vimos
anteriormente a moeda fundamental de energia do corpo é o ATP, mas como o ATP
fornece energia para o corpo, e como conseguir os 190 kg que o corpo utiliza em
media durante o dia?
No nosso corpo
há uma pequena reserva de um tripeptideo chamado Creatina fosfato, formado por
3 aminoácidos, só pra entender, esse tripeptideo é como se fosse uma proteína
bem pequena. Ele é formado no rim , exportado para o sangue e captado pelo
músculo. Ele sofre fosforilação (é adicionado um fosfato) a partir da quebra de
um ATP.
Agora vamos
entender como o ATP com a ajuda da creatina fosfato consegue liberar energia e
ressintetizar ATP através da via anaeróbia:
O ATP é
quebrado liberando energia para a contração muscular e formando uma molécula de
ADP+ um fosfato livre na célula, para ressintetização desse ATP é necessário um
consumo energético . A molécula de ATP
se regenera a partir do ADP que está livre na célula e uma molécula de
fosfocreatina (ou creatina fosfato), pela
reação da enzima creatina cinase (que é sensível ao ADP que lhe torna ativa),
na qual forma uma molécula de ATP e outra de creatina. A fosfocreatina vai clivar e doar o seu grupo
fosfato para o ADP, regenerando uma molécula de ATP para ser utilizada como
energia.Assim teremos uma molécula de ATP que vai ser utilizado como energia
rapidamente novamente. O estoque de fosfocreatina é limitado por isso essa via
metabólica é utilizada para exercícios vigorosos e de rápida duração.
Glicólise aeróbia:
Na
via metabólica aeróbia o corpo pode utilizar diversas fontes para síntese de
ATP que será o combustível energético
para a atividade, como: lipídios, proteínas e novamente o carboidrato. O metabolismo aeróbio é capaz de sintetizar
uma grande quantidade de ATP através destes nutrientes, o que mostra que é o
metabolismo utilizado em exercícios de longa duração. Agora entenderemos como
essa via metabólica funciona.
Na
via metabólica aeróbia da glicose a célula não vai utilizar o glicogênio
estocado nos tecidos como fonte de energia
e sim a glicose presente na corrente sanguínea. Para isso será
necessária a ação do hormônio insulina que capta a glicose na corrente
sanguínea e transporta para dentro das células. A insulina se liga a seu
receptor de membrana e a partir de uma cadeia de eventos, os receptores IRS ((Insulin
Receptor Substrate)) ativam a proteína AKT que transloca a vesícula
citoplasmática que contem GLUT4 (Glucose transporter type 4) até a membrana
celular o que possibilitará a entrada de glicose para dentro da célula.
A
partir da entrada de glicose na célula esse substrato precisa ser quebrado em
uma série de reações para síntese de ATP. Quando entra na célula a glicose já
sofre uma transformação que gasta uma molécula de ATP e é tranformada em
Glicose-6-fosfato (G-6-P). a partir disso é convertido novamente em
Frutose-6-fosfato (F-6-P) e sofre ação da enzima Fosfofrutoquinase (PFK), que
quebra a F-6-P em Frutose-1,6-difosfato, que a grosso modo seria como dividir a
F-6-P em dois, essa ação enzimática consome uma molécula de ATP.
A
partir da Frutose-1,6-difosfato são formadas duas moléculas de 3
Difosfoglicerato (3 DPG) Que será oxidado e seu produto final será o piruvato.
Nessa reação será produzido duas
moléculas de ATP e uma de NADH, tendo como rendimento duas moléculas de ATP, já
que gastou duas e formou quatro.
O
piruvato é um composto orgânico que contem 3 atomos de carbono e é o produto da
quebra da glicose. A partir do piruvato podemos produzir a ressintese de
alanina, oxalacetato Acetil Coenzima A (AcCoA) e lactato. Primeiramente
estudaremos a entrada do piruvato na mitocôndria para produção de energia. O
piriruvato entra na mitocôndria através de proteínas carreadoras por difusão
facilitada. A proteína que carrega o priruvato pra dentro da mitocôndria é a
NCT e a velocidade da entrada do piruvato pela ação da proteína NCT vai
depender da quantidade dessa proteína na mitocôndria, uma vez que quando há
saturação do transportador a reação de transporte chega a sua velocidade máxima
e estabiliza. Quando há a saturação e o piruvato não é mais transportado ele
segue um caminho diferente e é transformado em lactado por ação da enzima LDH
que é sensível a concentração de piruvato no citoplasma. Com o treinamento
físico, é possível obter aumento do numero e do tamanho das mitocôndrias.
RESUMO
FONTE DE ENERGIA ATP (imediata)
Localização:
sarcoplasma;
Fadiga
devido à: depleção do fosfato;
Força:
muito alta;
Intensidade:
muito alta;
Tempo
para fadiga: muito curto
GLICÓLISE ANAERÓBIA
Combustível
utilizado: carboidratos;
Localização:
sarcoplasma;
Fadiga
devido à: acúmulo de lactato;
Força:
alto/moderada;
Intensidade:
alto/moderada;
Tempo
para fadiga: curto/médio;
GLICÓLISE AERÓBIA
Combustível
utilizado: carboidratos, gorduras e proteínas;
Localização:
mitocôndria;
Fadiga
devido à: depleção de glicogênio;
Capacidade:
sem limite;
Força:
moderada/baixa;
Intensidade: moderada/baixa;
Tempo
para fadiga: médi
FONTE DE ENERGIA IMEDIATA
FONTE DE ENERGIA AERÓBIA E ANAERÓBIA
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